segunda-feira, 23 de julho de 2007

JUDITH E SEUS DRAMAS


Judith era moça bonita, de traços fortes, e corpo flamejante. Judith foi flechada por diversas flechas que não lhe pertenciam, chorou, sorriu, amou e foi amada. Tudo sob seu controle sabia que precisava de algo mais, mas no fundo Judith adorava ter aquele tipo de relacionamento ela podia controlá-los, no fundo tinha uma enorme paixão por si mesma e seu egoísmo profissional, emocional e, sobretudo sua vaidade e medo de errar mantinham todas as coisas ao alcance de seus olhos e suas mãos.

Seu perfeccionismo não permitia riscos, permitia sim aventuras controladas, mas nada que pudesse entorpecer sua alma.

Então Judith virou mulher, pelo ao menos achou que já era, mas tinha um longo caminho pela frente.

Esta mulher resolveu por arriscar. Reencontrou um amor do passado, daqueles em que guardamos a foto dentro da bíblia pra poder lembrar que nada do que temos é igual, nada do que temos irá ser superado.

Acontece que Judith fez uma escolha muito arriscada, escolheu reviver este amor e com isto foram-se todas as justificativas que tinha para não sair do controle. Foi-se a general de saia, foi-se o pecado escondido, foi-se a pequenez e a superficialidade.

Judith estava agora diante de algo incontrolável, sorriu, chorou de emoção, agradeceu aos céus esta dádiva, mas Judith não contava com a falta que iria sentir dele. E este sentimento a vulnerabilizou, e todos, inclusive ele, acharam que pra ele seria mais difícil, resistir as distâncias as inúmeras viagens, do que pra ela. Mas Judith não suportou a hipótese deste sentimento, desta falta, não queria ficar mais a mercê daquele homem, ou melhor, daquele sentimento.

Judith então resolveu por testar, a ele sim, mas muito mais a ela. Queria entender se ela seria digna ou mais forte que este sentimento. Foi então que foi para o inferno pela primeira vez e após sua primeira ausência rompeu o acordo, regras e compromisso firmados. Pediu desculpas, pediu ajuda, jurou melhorar. Tudo se acalma depois de uma razão, de uma prova de amor, de um tudo. Ele maduro e analisado há muitos anos, deixou correr solto, pois sabia que as coisas são assim mesmo, todos merecem um tempo, uma oportunidade, se adaptar também era difícil pra ele.

E ela então, foi ao inferno pela segunda vez, rompera consigo mesma as regras o acordo, e desta vez não só rompeu, surtou, chorou, desistiu mesmo de ser quem era. E ele com sua loucura e insanidade, insegurança, diga-se de passagem, anunciada e negociada com ela, mais uma vez aceitou suas desculpas, afinal relacionar-se é isto fortificar a vulnerabilidade do outro ela fazia isto com ele o tempo todo porque não devolver em forma de atitude.

Vida, destino, sina, ela foi ao inferno pela terceira vez, não só rompeu com ela, ou com ele o compromisso, rompeu com a relação. Judith acordou no dia seguinte certa do que sente, acreditando que dizer eu te amo mais uma vez bastasse, acreditando que pedir desculpas e uma mão bastasse. Bastou, sempre basta, o amor é capaz de superar qualquer coisa, mas ficam cicatrizes, machucam.

Judith está em dúvida, não consegue se definir se prefere a solidão de uma casa com saudades do seu amor, mas com a certeza de ser amada e ter um relacionamento maduro, compromissado, ou se prefere um babado novo. Independente do resultado se existe infidelidade física, ou não. Judith precisa decidir de que forma quer agir, do que da conta, qual o tipo de relação quer, para sim firmar um compromisso que consiga cumprir. Pra de alguma forma ser verdadeira com ela, com ele e principalmente com a relação. Do contrário, a foto voltará pra dentro da bíblia e tudo não passará de um sonho impossível, alimentando todos os fantasmas para todos os outros reais que possam vir.

Então Judith se olha no espelho e pergunta-se: um babado novo valerá a pena? Posso me esconder atrás de um babado novo? Ou chegou ao fim a era do babado novo? Nestas respostas esta o seu futuro amoroso, sua relação, talvez não o perpetuar desta relação, mas com certeza as regras, acordos e compromissos a serem firmados. Se as regras serão aceitas, se faz necessário perguntar a ele.
E desta forma Judith sai da frente do espelho e vai trabalhar, sabendo quais são as respostas que ele dará e percebe que a vida segue, diferente, principalmente pra ele.

PENSE NISTO!

Acordos, regras e compromisso


“Todos os relacionamentos existem com base em pactos de confiança”, ressalta a psicóloga Maria Bruns. Segundo ela, o casal deve estabelecer quais são as regras do jogo. Paquerar platonicamente, marcar um encontro, trocar beijos?”, pergunta. E elucida: “Depende do casal e do compromisso que cada um tem com o parceiro”.

Selados os acordos entre o casal, qualquer ruptura pode ser considerada uma infidelidade. ‘O infiel é aquele que não cumpre o que foi combinado”, explica Antonio Carlos Amador. “E quem é desleal mente, é desonesto, não é sincero, o que configura a traição”, completa. Maria Bruns confirma: “Traição é aquilo que você faz sem o outro saber, às escondidas, quebrando o compromisso de lealdade”.

Para muitas pessoas, a lealdade é importante porque ela tem a ver com amizade e cumplicidade. “Se o relacionamento sobrevive ao tempo, se o sexo deixa de existir ou não existe com tanta freqüência, outros sentimentos, como amizade e lealdade, acabam por manter unido o casal que se ama”, acredita a advogada Elaine Cristina.

Portanto, se o casal decide estabelecer novos pactos, como o de relacionamento aberto, se permitindo escapadinhas extraconjugais, então estão sendo leais e fiéis ao que combinaram. Às vezes lealdade é, também, ver que a relação não está mais dando certo e partir para outra, sem correr o risco de trair ou de machucar alguém, de repente você mesma.

Fidelidade, lealdade... A lição que fica dessa história toda é que o importante é, acima de tudo, verdade e respeito.

Daniela Pessoa – www.bolsademulher.com

domingo, 22 de julho de 2007

Adeus!!!! Pelo ao menos por hoje!


Não vou mais comentar
Não vou mais viver
Não vou mais amar
Não vou mais imaginar
Não vou mais sonhar.

Vou esperar que esta depressão que insiste em complicar tudo possa sarar.

Vou esperar que algo de lúcido possa surgir.

Vou crer que palavras, são palavras soltas em frases desconexas, que insistimos em ler aplicando a tudo que nos cerca.

Vou perceber-me diante de ti e definitivamente não vou mais comentar.

Vou encerrar um ciclo de atividades que me iludem, um ciclo de que tudo pode ser dito
De que tudo pode ser falado, sentido e posto pra fora.

Adeus romântico, tenho hoje absoluta certeza que não sou o último, alguém neste momento assume este posto e a cada dia mais perto da extinção se encontra.

Então não vou mais comentar.
Não vou mais viver.
Não vou mais amar.
Não vou mais imaginar.
Não vou mais sonhar.

Pelo ao menos como este último romântico,
Pelo ao menos como este homem
Que lhe escreve
Que lhe lê
Que tenta te entender.

Pra mim chega. Chega te tentar ser especial, ter algo especial, viver o especial.
Talvez mesmo seja melhor acreditar que tudo é óbvio e previsível.
Que tudo que é imprevisível é também previsível, normal.

Tudo se faz, pequeno e toma proporções gigantescas.
Tudo se faz gigantesco e acaba por tomar proporções mínimas.

Em todo o meu pranto, nunca achei que iria chorar tanto por perder isto em mim.
Adeus romântico,
Mas não se contente. Serei um racional, mas serei sim menos inteligente, decidi por agora sim ser burro.

Sou mesmo um idiota, burro, insensível e se sou assim:
Não posso mais ser romântico, e muito menos ter a pretensão de ser o último.
Não posso mais comentar.
Não posso mais viver.
Não posso mais amar.
Não posso mais imaginar.
Não posso mais sonhar.

Pelo ao menos hoje. Mas ontem já passou e o amanhã ainda não existe. Então hoje eu não posso.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Maturidade ou Infantilidade?


Maturidade ou infantilidade? Certa vez, tive um relacionamento em que eu gostei muito, fui meio que maluco mesmo por ela. Até então nunca havia me entregado tanto a um amor, a uma mulher a uma pessoa. Fui o mesmo “homem” que me ensinaram a ser, o mesmo padrão social que me ensinaram a ser, fui verdadeiro com ela e com a sociedade e mentiroso comigo.

Quando me encontrava inseguro, passava segurança, dizia a todos e principalmente a ela que estava tudo bem, mas na verdade estava me matando por dentro. Fingia segurança e fortaleza, mas só fingia, pois por dentro me matava.
Desejava com todas as minhas forças que ela agisse de forma diferente, que entendesse minha insegurança, que cuidasse deste meu defeito, inerente ao fato de ser um eterno menino se transformando em homem. Ao contrário de tudo que contrária esta lei, eu mentia, fingia que estava tudo bem, criava aos olhos dela um homem que não sou que não era e que talvez nunca venha a ser.

A conseqüência desta atitude tão madura com o mundo e tão infantil comigo era que sempre estava insatisfeito com a relação e principalmente nunca dava conta de entender o que faltava, pois sempre ficava na falta.

Hoje, encontrei mais uma vez o amor, mais um grande amor, o grande amor.
Certo disto me propus a não mais enganar-me. Decidi que: por completo, a despeito de todos os riscos, dizer um sim pra mim mesmo que seja um não pra ela.

Ironia do destino, ela viaja muito, moderna, independente, esta situação própria para um bom discurso é capaz de pirar qualquer um. Fiz mais uma vez um exame de consciência e decidi por ser verdadeiro, por assumir minhas fraquezas e meio que por imposição mesmo estabeleci: minta pra mim se for necessário, ligue nem que seja pra dizer oi e depois faça o que quiser, pois me conheço e sei o que minha mente é capaz de fazer comigo, com ela e com nós.

Acontece que me sinto mal por ser eu mesmo, me cobro uma atitude que aos olhos do mundo seria mais madura, mas aos meus olhos é exatamente o fato de expressar todo o meu sentimento é que torna esta atitude madura.

Todas as vezes que me sinto inseguro, dou palco, choro, reclamo a falta de atenção, grito, esperneio, fico de bico. Todos e tudo a minha volta, inclusive ela, reprimem esta atitude, preferem um homem mentiroso com ele, mas verdadeiro com o mundo.

Decidi não ser assim. Decidi não jogar, não fingir, ser verdadeiro, não ser o “gatão”, o super-homem, a imagem do homem moderno educado em uma sociedade “careta”.
Desculpe me. Por não ser mais uma vez padrão. Sou mesmo fora do padrão. Decidi amar, aprendi que só se ama quando se é verdadeiro e se o nome disto é maturidade ou infantilidade, não me importa nem um pouco.

A única coisa realmente que importa é se vou sobreviver a isto, se ela irá sobreviver a isto, se nós sobreviveremos a isto.

Sobreviveremos à verdade de tratar nossa relação como real e não como um conto de fadas?
De tratá-la como uma mulher com todas as suas características de crueldade?
A verdade de ser tratado como um homem e todas as suas características de ser um eterno menino?
Eu só quero ser verdadeiro, esta é a única forma que conheço de amar e ser amado.

O nome disto? Maturidade? Infantilidade? Quer saber? Não me importa. Eu a amo e só continuarei a amá-la se entender que sou amado, assim, como eu sou: maduro, infantil, mortal e não super-homem.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Ambigüidade



Esta palavrinha tão ambígua insiste em povoar os homens. Desde o nascimento tudo é ambíguo. Perguntam ao pai: prefere menino ou menina?
Ele responde tanto faz, mas na verdade queria um menino. Daí nasce uma menina e ele: nossa que linda. A ama, cria e até venera, mas cria como menino, faz com que ela tenha características masculinas para se virar e tudo o mais, transforma mulheres sedutoras em generais de saias. Não que isto importe, ou seja, negativo, mas entristece o mundo, deixa ele mais frio sem a quentura feminina.
Em outra situação o pai pergunta ao seu filho: Quer prestar vestibular pra que? Ele diz artes plásticas. O pai em um momento de lucidez responde: claro filho! Agente tem que fazer o que gosta segue seu caminho. Ele quer que seu filho possa decidir e seguir o caminho que quiser.
Mas durante o curso o garoto precisa da loucura que este tipo de curso traz. As saídas com gente mal penteada, a manifestação pela manifestação, o prazer pelo contra, porque assim se faz um artista. Questionar o óbvio.
Então o pai implica, chama de vagabundo, fala que esta profissão não vai dar em nada. Enfim, ambíguo, tudo que ele precisava ter dito era: Não meu filho tá louco eu não suportaria tal idéia. Daí a decisão seria plena e sem culpa. Mas não. O mundo insiste em tentar aceitar o politicamente correto, mas no fundo o que existe é um imenso pré-conceito de tudo e de todos. Uma sociedade tão capitalista que exige uma postura do modelo imposto.
E assim vivemos um todo de gente tentando se explicar pelo nada. São milhões de princípios comprados. Gente ganhando rios de dinheiro dando palestras sobre coisas que estamos cansados de saber, ditos de uma maneira diferente.
Quer uma prova? O filme O Segredo. Lauro Trevisam e tantos outros a pelo ao menos 20 anos atrás diziam a mesma coisa. Oportunistas de plantão? Ou uma multidão que insiste em não criar senso crítico de nada.
Outro exemplo? Vejamos. Ah! Este é ótimo. As religiões. Existe algo mais ambíguo que uma religião? Não que eu não tenha a minha, mas pensem. Deus e o Diabo, certo e errado, mais que maniqueísta! Ambíguo. E quando perguntamos: posso seguir este ou aquele instinto? Resposta: são todos criados em Cristo, mas isto não! isto é coisa do Diabo. Ninguém merece. Desta forma, muitas vezes não sabemos por onde ir, por onde começar ou pior a onde queremos chegar. Ambigüidade! Odeio o que tentaram fazer comigo e o que tentam fazer com o mundo. A grande maioria assim foi criada e isto tende a se repetir. Ser politicamente correto é muito bom, para o trabalho, para os “amigos” para o companheiro, menos para nós.

terça-feira, 10 de julho de 2007

voltei


Minha nossa! Já estava me acostumando viver sem blog. Não que seja um "blogmániaco" mas só escrevo quando me vejo enlouquecido. Cheguei a esta conclusão, simples direta e burra após perceber que a falta que sinto de minha namorada me faz querer dividir pensamentos e opiniões com qualquer coisa. Nem que seja com esta máquina idiota que nos cerca. Tão impessoal e fria, que substituiu toda a presença que necessitamos e que se faz ausente pelas rotinas de nossas vidas. Um viva ao msn, a internet ao pc. Mas um foda-se pra tudo isto EU QUERO É PESSOAS, EU QUERO É MEU AMOR PERTO DE MIM, EU QUERO É SORRIR E VER A REAÇÃO DO OUTRO QUERO CHORAR E VER QUE O OUTRO VIU MINHA LÁGRIMA OU TORCER PARA QUE NÃO TENHA VISTO. EU QUERO É VIDA. QUERO SER HUMANO. Snif, assim me despeço com uma linguagem toda msn-itica, rindo de mim mesmo kkkkkkkkkkkkkkkkkk


bjs, inté, fui, vlw, irgh ....... :.)